25 novembro 2008

Once upon a time

Durante um tempão, eu adorava ir à boîtes, beber e dançar até altas madrugadas. Aproveitei bem os embalos de sábado à noite. Ia muito ao Sótão, na Galeria Alaska, ao Papagaio, na Lagoa, à Encontru´s , em Copacabana, e à tantas outras que até esqueci o nome. Já faz um tempão que não vou.
Tudo tem o seu tempo.
Agora parece que nesses clubes noturnos todos se tornaram iguais: multidões de corpos iguais, cabelos iguais, jeans iguais, corpos sarados e depilados iguais, tatuagens iguais, óculos iguais, perfumes iguais. Multidões de clones fazendo carão. Não entendo como pode existir tanta gente idêntica e antipática em um mesmo ambiente. E música eletrônica é insuportável.
Cansei. Nunca mais fui. E nem vou. Prefiro ficar em casa do que sair à noite.
Adoro a rotina casa-trabalho-casa. Tenho uma televisão imensa e uma lista enorme de DVDs pra assistir.
I remember yesterday.

35 comentários:

Anônimo disse...

É essa mesma a sensação que se pode sentir hoje em dia. E não é somente em ambientes como esse que citou.
Tenho que concordar também com a rotina, meu caro. Passou a ser meu universo também.
Um abraço.

Pepper Popps disse...

Você não é o único a enxergar as coisas assim Jôka, ultimamente tudo parece tão igual. As patricinhas são todas iguais, os rapazaes marombados também, os emos (misericórida!), os hippongas, os pseudo intelectuais... tudo tão semelhante,parecem ter saido da mesma prensa!
Sejamos diferentes para não nos tornarmos cansativos como os outros.
Beijos e ótima noite pra vc.

Anônimo disse...

Jôka,
ne minha época também era bem melhor.Tinha Psicose,Circus,Babilônia,e por ai vai...
Interessante é que todos fazem as mesmas tatuagens nos mesmos lugares, marquinha de biquíni(há poosodas da vida que colaum fota crepe para fazer a marca)para depois usar uma calça bem abaixo do umbigo para aparecer.
Há homens que ficam doidos com marcade biquini, pirecing no umbigo a tatoo numa posição bem estratégica para dar um ar de mistério(o restante da tatoo está abaixo da calça),tem que tirar...
Aff, quanta informação, né?
MENOS É MAIS...
BEIJOS.
p.s.:depois não vai reclamar que homem é tudo igual...

Anônimo disse...

Ai, ai que saudade da Papagaio...

Laurinha disse...

Tambem odeio musica eletronica, bata-estaca eh o pior tipo.
No tempo da discoteca eu era meninota de 7, 8 anos, mas puxa, como eu adorava aquela musica. Tenho muitas lembrancas das festinhas de aniversario com musica discoteca.
A Papagaios era a que ficava la em cima do Pao de Acucar?

Anônimo disse...

Eu nem entendo de musica eletronica, gosto mesmo e de forro.
e no meio que frequento nao tem mesmice, cada dia e diferente rs rs rs

Hoje estou longe dos forros , estou em NY, e entro sempre aqui, descobri atravez do blog de minha filha.

Entrar aqui e muito melhor que dar comida para os esquilos no Central Park, diga isto para o Falabella.
e diga tambem que quem fala , e uma tia anonima que gosta de vestido fresquinho de viscose, mas isto quando esta em Ribeirao Preto , por que aqui em NY , hoje ,tenho e que ficar enroladinha , na mantinha que peguei no voo.........kkkkkkkk
Beijos Joka e descubra de que blogueira sou mae.

Jôka P. disse...

Laurinha, aquela discoteca que ficava lá no alto do Pão de Açúcar era o Frenetic Dancing Days, que começou no Shopping da Gávea (ainda nem bem estava inaugurado, quase não tinha lojas), onde as Frenéticas eram garçonetes e também subiam no palco de faziam show..."Prazer em conhecer, somos as tais Frenéticas!" Diziam que elas botavam mandrix nas bebidas, mas era só uma lenda urbana. Fui muuuito lá! A Môka arrasava, saia foto dela chegando no Dancing Days dia sim e outro também na revista Interview. Môka com capa de onça... Môka de baton preto...
A boîte era do Nelson Motta, uma coisa bacanérrima, e fez tanto sucesso que virou até uma novela, né !

Angela Ursa disse...

Jôka, as discotecas dos anos 70 eram ótimas. Eu ia muito nessa época.

Eu não gosto de música tecno. Um amigo meu diz que parece um bate-estaca de obra (risos). Também adoro assistir filmes em casa. Beijos e carinho da Ursa :))

Anônimo disse...

Sou muito suspeito em opinar sobre isto,JÔKA. Já estive em algumas casas,mas o suficiente pra perceber que aquilo nada tem a ver comigo. Mil vezes eu prefiro um programa a dois ou com amigos.
Abração!!

Mari disse...

Sou da mesma opinião....preguiça pra esse povo tão hype, tão muderno e tão CHATO!!
As músicas são horríveis, ninguém sai para se divertir, mas sim para ver e ser visto.
Além do que, da pra dançar o que com tunch-tunch-tunch?? Nada!
Bom eram os anos da Dance Music. Já foi. Agora, o melhor é casinha, DVD, Cindy, chocolates Garoto e uma namoradinha que ninguém é de ferro!
bjos querido!!

Unknown disse...

Faz um tempinho que leio teu blog, mas é a primeira vez que comento.
Eu também era muito festeira, mas agora é como se não visse nenhum atrativo em sair pra uma balada...
é tão bom gostar da própria companhia ! :)
Gosto do teu blog porque tu tens uma ternura pra escrever mesmo nos posts mais revoltados ou atrevidos.
abraços!

Sally disse...

Jôka, onde vou vejo gente padronizada. A beleza já foi mais democrática...

E também odeio música eletrônica!

Sem contar que a vida noturna do Rio está perigosa e violenta. É um absurdo que a gente tenha que fazer uma fila de duas horas para entrar em uma boate, ser tratado como gado, pagar caro e ainda tenha pancadaria lá dentro!!!

Beijos
Sally
http://desfavor.blogspot.com/

. disse...

Oii!!! Desculpe a invasão.
Encontrei vc no blog "Pampa Linda", a dona do blog te agradeceu por vc ter ajudado ela a incluir vídeos do yoTube no blog, como sou uma nova integrante desse mundo dos blogueiros, ainda não sei fazer isso, vc não poderia me dar essa dica também??? Claro se não for muito transtorno pra vc.
Desde já agradeço.
Meu e-mail é: janinipinheiro@gmail.com
Fico no aguardo do retorno.

bueno disse...

oka,
nao quero incluir videos. O que eu gostaria de dizer é que a sua postagem falou diretamente aquilo que eu também sinto. Funny, como as coisas mudam e as prioridades trocam de lugar. Mil vezes um bom DVD do que o suplicio de uma dicoteca cheia, que hoje em dia tá mais pra "fudoteka". Nao sei se é típico da nossa geração, mas acho que vivemos uma época muito mais legal do que é oferecido hoje em dia. Se eu tivesse 20 anos de novo, teria que me adptar e provavelmente seria igualmente sarado e tatuado. Tatuagem no nosso tempo era feita em casa com duas agulhas e nankin. Beijos.

bueno disse...

oka, nao, Jôka!

Anônimo disse...

Jôka, essa boate de Nelson Motta eu li no livro"Noites Tropicais",muiot bom .
As histórias são bem interessantes e as pessoas conidas no livro também.
Hoje tá meio difícil, Jôka, aff...
Mas você não é uma pessoa sem graça não, pode ficar tranquilo.
Um abraço.

Anônimo disse...

Sabe Jóka,

Eu nunca fui de sair muito.. acho que nasci diferente mesmo.. ahahahaha
Gosto muito é de ir ao cinema, teatro... e ficar em casa cuidando dos meus animalzinhos e vendo DVD´s.. ahahaha
Abração

Anônimo disse...

Bons tempos, boas lembranças!
Também aproveitei bastante a noite, também fiquei caseira. Cada tempo em seu lugar ...

Paçoca disse...

Minha mãe nunca me deixou ir a Papagaios. Tinha um namorado descolado que toda semana tinha convite e ela não deixava. Nesta época eu podia ir patinar no Roxy Roller. Depois quando fiquei dona do nariz e do resto ia ao people. Atualmente não vou a lugar algum destes, mas quando eu e o marido vamos a algum casamento nos acabamos de dançar. Obviamente que não com musica techno, que detesto.

Jôka P. disse...

Paçoca, a Papagaio era mais conhecida como Papagay.

Anônimo disse...

eu adooooooro dançar. é um programa q me diverte muito! mas nada como a trilha sonora dos anos 70 e 80..aí eu me acabo!! beijo, meu loiro!

Anônimo disse...

Jôka, a secretaria de segurança pública agradece a sua preferência...rs

Abraço.

Anônimo disse...

Oi Jôka!

Adorei ler este post, pois me deu uma nostalgia gostosa. Eu frequentei muito pouco à noite nos meus 18/20 anos porque tinha pouca grana e morava longe. Mas o pouco que fui nestes lugares que vc mencionou, gostei muito.
Quando tive condições para frequentar à noite, a época da disco music (que eu adoro) já tinha passado. Não gosto de música eletrônica e a noite é cheia de gente moça que acha que sabe tudo e de brigões. Tô fora! Mas, gosto de ir ao teatro, ver um bom filme ou ir com amigos em algum lugar legal para comer e conversar. Mas, tudo com moderação, pois os tempos são bicudos e a violência no Rio não faz graça.

Abs

Anônimo disse...

Realmente Joka querido....as pessoas perderam suas identidades.

DVD + pipoca + amor: uma combinação perfeita para ficar em casa e afirmar nossas identidades.

Matei a saudade...quando vai aparecer "prum" café com canela?

Bjs bon final de semana!!!

Tati disse...

jôka eu não vejo a hora dessa minha fase passar... pq eu acho que não passa não... eu adooooro rua. bjs.

Anônimo disse...

A Papagaio tinha uma matinèe maravilhosa e não era gay. Era cheia de piralhos e pirralhas como eu !!! Eu a frequentei no ano de 1979, (eu tinha 16 anos) e o meu sonho era entrar de noite, o que só consegui alguns anos depois, quando fiz 18!!!

As Tertulías disse...

Zig-Zag...

Nao li nenhum dos comentáios para nao ser influenciado...

Eu concordo, o "igual" parece muito presente no momento...

Mas será que també, nao estamos ficando velhos?????

K. disse...

Igual, igual, igual
Metrópolis invade a noite, a vida boêmia...
Mesmo assim, ainda gosto. Há lugares e lugares, pessoas e pessoas!

Anônimo disse...

Jôka, de vez em quando ainda é bom, só pra dar um desassossego. Basta não se envolver com o resto. No Rio não é qualquer lugar que se pode ir, o medo mesmo são das brigas que saem. Em Búzios e Rio das Ostras ainda dá!! Beijus

Anônimo disse...

Todo mundo igual é muito chato.

Olga de Mello disse...

Eu era tão santinha que nunca fui sequer à matinê da New York - a primeira grande discoteca de Ipanema, que abriu quando eu tinha uns 15 anos.
Só quando fiquei maiorzinha passei a freqüentar umas das quais esqueci o nome, na Teixeira de Melo, e outras na Praça Gal Osório. Uma delas, acho que era a da Teixeira, era onde a gente vivia fazendo festa de aniversário. Tinha mesas e cadeiras abaixo da entrada e volta e meia despencava um no colo de outros, pois eram escuríssimas. Dançava muito no Intercontinental também. Isso até chegar o Circo Voador, onde vivia nas domingueiras voadoras. No Morro da Urca eu não subia, porque já era paranóica e tinha medo do bondinho.
Mas faz taaaaaannnto tempo...

Anônimo disse...

NOSSA! Vivia no interior de SP, tinha uma disco 10. Dancei muito, deu uma saudades louca. Hoje odeio lugar com um monte de gente, ontem, sábado, fiquei em casa com o maridão, ouvindo música, tomando cerveja bem gelada, comendo besliquetes até, simplesmente, 'as 6 da manhã, foi uma delícia... queremos e gostamos de ficar em casa...Beijo
A. A.

Marcelo Holecram disse...

É difícil frequentar um clube noturno - desses de hoje em dia que abrem as portas para multidões - e não ter a impressão de que todos que estão bem (corpo, roupa, atitude) estão todos iguais em tudo, e que se vc gritar: xô, su-búr-biô, as portas do clube vão ficar pequenas pra avalanche de gente saindo pelo ladrão !!

P.S> subúrbio, leia-se, é um território menos geográico e mais cutural !!

Anônimo disse...

Tenho 47 anos e ainda freguento a noite. The Week, a casa que bomba atualmente, até as festas, label, itinerantes, Bitch, R-evolution....e das antigas freguentei todas, do Sótão, Incontru's, Papagaios...sim tudo é parecido, mas antes tbm era. Pq a geração das barbies começou aquí no Rio, nas festas da X-Demente e da Bitch no Tívoly Park. Isso só algumas sabem pq muitas morreram de AIDS, poucas estão vivas para saberem da diferença/igualdade tbm.

Jôka P. disse...

Anônimo, nós sobrevivemos pra contar a história.