28 fevereiro 2007

BBB7-Despedida




Aguarde, Alberto !

27 fevereiro 2007

Caindo aos pedaços

A queda da marquise do Canadá Hotel na Av. N. Sra de Copacabana, esquina com a Rua Santa Clara, na Zona Sul do Rio, causou pelo menos duas mortes e dez feridos.
Foi um deus nos acuda.
A Avenida Copacabana foi fechada durante o dia todo.
O acidente provocou caos sem precedentes no trânsito e um engarrafamento monumental no bairro.

Passo todos os dias diante desse hotel, uma espelunca caindo aos pedaços.
Mas na hora do desabamento, para alegria de uns e tristeza de outros, eu não estava lá.
Meus anjos sempre cuidam bem de mim.
São muitos e super poderosos.

Só para lembrar: hoje no nosso tradicional buffet “aquilo” teremos uma deliciosa dobradinha carioca à moda, além da já famosa e suculenta rabada ensopada com batatas.

Alguém vai ?

25 fevereiro 2007

A caldeira do diabo

Detesto verão. Não tem nada pior que calor.
Ainda bem que está quase acabando.
Mas Daienne adora calor. É batata.
Na minha rua tem uma estação de metrô.
Praticamente a saída do inferno.
De lá saem multidões de Suellens com geladeirinhas de isopor e shortinhos jeans explodindo nos bundões.

As rosas não falam.
Já as imagens, sim.

Não vejo graça nenhuma no verão.
Mas Maicon, Údison e Suellen gostam.
Desci até a areia, pra ver de perto como tem gente que curte um calorão senegalês e se diverte assando no sol escaldante.
Foi como estar na caldeira do diabo.

As mulheres trazem sempre umas toalhinhas nos ombros - pra enxugar o suor abundante e gorduroso, acho.
Todas passam um creme branco fedorento no corpo inteiro - pernas, braços, barrigões.
Não sei o que é aquilo.
Mas posso imaginar.

Os homens bebem muita (mas muita) cerveja kaiser em latinhas imundas de areia e cantam funks obcenos, numa euforia descontrolada.
Úterêrê ! Dança da bundinha ! Vou lamber você todinha minha cachorrinha !
Ela dança, eu danço.

Fui ao caixa eletrônico do Itaú, uns 42 graus lá fora.
Greicekelly reclamava desesperada do ar-condicionado.
“- Daienne,
tú paga logo o teu carnê e vambora daqui, que esse ar-condicionado tá me dando inté alergia !”
Daienne e Greicekelly odeiam ar-condicionado.
Maicon, Údison e Suellen adoram verão.

Fotos - Jôka P.

22 fevereiro 2007

Muita areia pro caminhão


Daienne: “- Pobre parece que só vê areia quando vai descarregar caminhão de obra.”
Suellen: “- E nem assim é areia dele !”
Foto - Jôka P.

21 fevereiro 2007

Piscinão

Não.
Esse não é o Piscinão de Ramos.

Esse é o nosso mar da Praia de Copacabana, com os seus barulhentos e animadíssimos visitantes, durante o feriadão de Carnaval.

E só pra botar um ponto final no assunto: já está decidido que no ano que vem Preta Gil desfilará toda a sua opulência na ala das baianas.

Fotos - Jôka P.

19 fevereiro 2007

Bumbo e cuíca

A Mocidade Independente de Padre Miguel inventou a figura da rainha de bateria no carnaval de 1985 e Monique Evans foi a primeira bonitona a ocupar o posto.
Desde então esta posição de destaque é almejada por 9 entre 10 atrizes-modelos-e-manequins.

Sim, aqui está ela: a nossa velha amiga, a desinibida e corpulenta Preta Gil com seus quase 100 kg de pura alegria.
Preta-preta-pretinha foi – acreditem - a Rainha da Bateria da Mangueira 2007.

Atenção, tirem as crianças e os idosos da sala, essa foto não tem retoques.
Tudo o que estão vendo aqui é absolutamente real.
As celulites, reentrâncias e pelancas são verdadeiras.
A ofegante e esforçada Preta mostrou que apesar de não estar em forma e nem ter samba no pé, também não tem nenhum complexo ou noção do ridículo.

Usando uma gigantesca fantasia tamanho XXL, Preta era todinha descontração. Dançou, bufou, e finalmente chegou à Apoteose perdendo o fôlego, umas poucas calorias e exibindo o seu corpanzil suarento e de formas abundantes.

Preta Gil é patrocinada pela
Pomada Hipoglós
Alívio imediato contra as desagradáveis assaduras.



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17 fevereiro 2007

Reco-reco

Bença tia Neneca, bença tia Lilica, tia Zurica, tia Lecy, tia Kelly, tia Ximbica, tia Perereca, tia Dayenne, tia Suellen !
Alô mano Údison, mano Anderson, mano Maicon, mano Jefferson, mano Kleberson, mano Wanderson, mano Uélinton da Leão de Nova Iguaçú !
Alô pessoal da comunidade !
Olha o quesito alegoria aí, gente !

Nesse carnaval vou fazer retiro.
Retiro o que disse.

Agora, falando sério.
Afinal o que aconteceu com a cara da Renata Banhara, ex de Frank Aguiar e eterna musa paulista da Nenê de Vila Matilde, coitada ?

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16 fevereiro 2007

Eu te amo ?

"O anel que tu me deste,
era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas,
era pouco e se acabou."

Blogs são engraçados.
A brincadeira é a seguinte : pessoas ficam se visitando virtualmente e deixando recados. Só isso.
Não importa o assunto, qualquer coisa serve - o que interessa é sair visitando e deixando algum comentário, um alô, uma mensagem fofa - ou dezenas delas.
Alguém faz uma rima, um poeminha, dá um espirro, funga e lá estão os comentários entusiasmados e comovidos:
“- Uau! Lindo texto!”, “- Puxa, quanto talento!” ou “- Que maravilha, que emoção!” (geralmente nem leram).
E também não são raros os: ”- Te amoooo!”
Incrível, não é ? Eu fico besta.
Alguém que faça juras de amor assim a torto e a direito, ainda mais para pessoas totalmente desconhecidas pode ser levado a sério ? Pode ou não pode ?
Quem ama todo mundo, não ama ninguém.

Nosso amor é lindo.

13 fevereiro 2007

Só doi quando eu Rio



Todos nós estamos assustados, chocados e muito, mas muito tristes com tanta violência e covardia.
No entanto, o Rio de Janeiro nunca deixará de ser a Cidade Maravilhosa.
E o carioca sempre será um povo feliz, do bem, que recebe o mundo de braços abertos e sorrindo.



Amigas e amigos, eu sei que vocês, aonde estiverem, estarão torcendo por nós.


Fotos - Jôka P.

09 fevereiro 2007

PARAÍSO TROPICAL

Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa.
Copacabana, a Princesinha do mar.
Da antiga Capital Federal – até hoje considerada por muita gente no mundo todo a verdadeira capital do Brasil – Copacabana talvez seja o lugar que melhor represente o país em todos os seus aspectos.
Em Copacabana está o DNA do Brasil.
E é aqui, nesse lugar-síntese que se passa a próxima novela Global das 20h, Paraíso Tropical, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com direção de Dennis Carvalho.


O casal de protagonistas: Daniel, personagem de Fábio Assunção e Paula, uma das gêmeas vividas por Alessandra Negrini.


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07 fevereiro 2007

Giselle, a espiã nua que abalou Paris


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Jôka, vc que é fã de pulp fiction, me ajude:

Brigitte era a espiã que incendiou Paris?
Ou esta era uma tal de Giselle?


Olga,
Giselle Montfort foi a espiã nua que abalou Paris em chamas.
Era uma série de 4 volumes em pocket-book, lançada com muito sucesso pela Editora Monterrey no final da década de 60, e relançada várias vezes depois, algumas delas em um único volume.
A autoria dessas memórias era atribuida à própria heroina.


A saga emocionante narrava as aventuras da corajosa e bela francesa Giselle lutando na segunda Guerra Mundial pela resistência contra os nazistas.
Ela usava – além da astúcia - o seu corpo espetacular para seduzir e aniquilar os chefões alemães.

Algumas vezes inoculava uma capsula de veneno mortal na própria vagina, o que causava uma terrível morte instantânea nos taradões germânicos.
Giselle morreu no último capítulo.
Foi fuzilada nua, gritando "Vive la France !"


Com a imaginação inesgotável, o escritor espanhol ANTONIO VERA RAMÍREZ - sob o nome de Lou Carrigan – criou Brigitte, a filha de Giselle.

Criada nos Estados Unidos, tornando-se uma jornalista belíssima, famosérrima, muito rica, de renome mundial e premiada com o Pullitzer.


Essa mulher de beleza deslumbrante é portanto Brigitte Montfort, a filha de Giselle Montfort, que além da carreira jornalistica tornou-se a corajosa e invencível espiã “Baby” da CIA.


Ilustrações - Benicio

05 fevereiro 2007

Cúmplices do destino

Gosto de ler todas as notícias sobre Adriana Almeida, a femme-fatale do ganhador da Mega Senna, com seus interlaces coreanos e o olhar 43.
Acho que Renné Senna também é meio culpado nesse caso.
Pelo menos cúmplice de seu destino trágico de novela peruana ele foi.
Ingênuo, o quase mendigo boçal transformado em miliardário alimentou sua vampira.
Caiu como um patinho na armadilha sensual da megerinha e se deu mal.

Li hoje no jornal O DIA que a assassina era prostituta de um inferninho de décima quinta em Niterói. Foi lá que o pinguço conheceu Adriana, que acabou virando a garota de programa predileta do futuro milionário.
Em julho de 2005, ele ganhou a fortuna e seis meses depois, tirou sua escolhida do puteiro e se casou com ela.
O nouveau-riche a levou para a fazenda de R$ 9 milhões, decorada em laca de altos brilhos, nos cafundós de Rio Bonito.
A louraça belzebú até conquistou o ganhador da Mega Sena mas matou burramente a sua galinha dos ovos de ouro.
Tolinha ! Babau !


Agora Adriana está dividindo uma cela na Polinter com a patricinha do pó e a vovózona da maconha.
Tornou-se a favorita da chefona da cela, é tratada a dedo.
Pelo menos ninguém mais toca nela.
Só a búfala furiosa conhecida como Chico Dedão.
Adriana não dá um pio.
Dorme no chão e come quentinha de purê frio com barata cascuda.
Lá óbviamente não tem chapinha, hené, escova de chocolate e nem água-oxigenada.
Em breve não restará mais nada, mais nenhum vestígio de glamour suburbano na viúvinha.
Os jeans da Gang estarão em farrapos.
E os cabelos louros de mega-hair darão lugar a uma carapinha pixaim.
Adriana não poderá mais voltar ao puteirinho de Niterói.
E então ? E depois ?
Não há então.
E nem depois.

02 fevereiro 2007

Brigitte Montfort - minha querida espiã

Na década de 70, ainda adolescente, eu era fã de uma coleção de livrinhos pulp-fiction, vendidos em bancas de jornais cariocas: “ ZZ7-As aventuras de Brigitte Montfort”.
As aventuras emocionantes eram escritas pelo super talentoso autor espanhol Lou Carrigan e publicadas pela editora carioca Monterrey, com as capas bacanérrimas do ilustrador Benício.

"Baby Montfort" , a lindíssima jornalista premiada com o Pulitzer e poderosa espiã secreta da CIA.

Mestre dos disfarces, inteligente, poliglota, corajosa, milionária, linda, escultural e invencível - essa era Brigitte Montfort, a minha querida espiã.

Baby Montfort nunca se separava de uma pequena pistola de cabo de madrepérola.
Ela colava a arma com esparadrapo côr de carne na parte de dentro de suas coxas perfeitas e bem torneadas.

A maleta vermelha com minúsculas flores azuis estava sempre recheada de truques, disfarces, armas secretas e venenos mortais.

Seu grande amor era conhecido apenas por uma identidade secreta: Número Um.

Cheguei a colecionar mais de quatrocentos livrinhos de Brigitte Montfort, mas a vida foi me separando da maioria deles.
Ainda assim, conservei alguns e sempre que encontro outros exemplares antigos a venda, compro e fico muito feliz da vida.

Essas são algumas das minhas capas preferidas da coleção Brigitte Montfort, que vêm me acompanhando como referência estética por toda a vida.


Para minha grande alegria, o Sr. Lou Carrigan, o "pai" de Brigitte Montfort se tornou leitor desse blog.
Nós também nos tornamos amigos e mantemos correspospondência por e-mail.
O Sr. Lou Carrigan deixa comentários aqui, o que me enche de orgulho e felicidade.


" ¡ Saludos, Jôka !
Sigo leyendo tu blog.
¡ Formidable !
Un abrazo "

LOU CARRIGAN


Saludos e un abrazo, Sr. Carrigan !
Se estiver com Brigitte Montfort, por favor, mande um beijo.

E diga a ela que seus olhos azuis como dois poços gelados estarão para sempre comigo.
Eu nunca a esquecerei, Baby.
Minha querida espiã.