30 junho 2008

O sexo e a cidade

No Manhattan Connection, o jornalista Caio Blinder provocou uma avalanche de e-mails indignados quando afirmou que “gays são mais promíscuos que as lésbicas”.
Não são os gays que têm a vida sexual mais promíscua que as sapatas. São os homens que têm a vida sexual muito mais intensa que as mulheres.
Mulheres nem gostam muito de sexo. Até gostam, mas não muito. Gostam mais ou menos.
Homens heterossexuais são capazes de trocar sexo por futebol, cerveja e um montão de outras coisas, portanto também não gostam tanto assim. Sexo pode até ficar pra depois, pra bem depois, lá no fim de uma listona. Gostam, mas não é o que mais gostam.
Lésbicas não sei se gostam de sexo, elas não falam nisso, geralmente são muito enrustidas, têm pavor de serem descobertas. Vocês gostam de sexo ? As assumidas que se manifestem.
Quem gosta mesmo de sexo é gay. Preferem sexo a qualquer outra coisa, não trocam sexo por nada. Só os gays gostam MESMO de sexo.

28 junho 2008

Carrie, a estranha

Em figurinos para cinema, teatro e televisão é preciso que sejam usadas proporções diferentes, o que não aconteceu em “Sex & the City – o filme”. Ou seja, o que funcionava superbem visualmente na telinha da TV não poderia dar certo na tela grande, se fossem mantidas as mesmas medidas. E não deu mesmo.
As roupas extravagantes que eram o trunfo dessa série do HBO foram transpostas com os mesmos exageros para o cinema. E as quatro heroínas se tornaram um grupo de figuras tão absurdamente caricatas e ridículas que poderiam fazer com que drag-queens suburbanas se parecessem com ex-alunas do Sacré Coeür de Marie.
O que era pra ser bacanérrimo acabou ficando super cafona. Nesse caso menos teria sido bem mais.

A feiosa Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) que já era uma personagem bastante inverossímil na TV, quando aparece na tela do cinema - que é uma lente de aumento - tem a feiúra ampliada e se transforma em uma meméia queixuda de feições cubistas, totalmente incompatíveis com a personagem poderosa e gostosinha que seduz metade dos homens de New York, conquistando inclusive e principalmente o coração do experiente Mr. Big.


O legal de "Sex & the City - o filme" é o olhar generoso e romântico sobre uma Big Apple deslumbrante, e principalmente o roteiro descaradamente açucarado que transforma a amizade e os amores das quatro protagonistas peruas em um glamuroso conto de fadas.
Até para a coitadinha da Carrie, que na telona virou definitivamente uma bruxa.


BÚÚÚ !

26 junho 2008

A Vingança da Mulher Tarântula

Na novela A Favorita, a sofrida personagem Catarina (Lilia Cabral) vai enjoar de tanto tomar coió do marido, o troglodita cruel e suarento Leonardo (Jackson Antunes, de nariz operado) e vai formar um casal romântico com Cléo (a loura Paula Burlamaqui), botando aquela aranha caranguejeira peluda e vingativa pra dar um show de lesbianismo mezzo-vaginal e mezzo-clitoridiano.
Ou seja, nessa novela, a mulher maltratada, de revanche vira sapata.
A Catarina é mal-comida. Então troca a mala-rústica do Jackson Antunes pela aranha-platinum-blonde da Paula Burlamaqui. Faz uma opção (homo)sexual.
Como se existisse esse papo de “opção sexual”.
Existe isso ? Lógico que não !


Claro que ninguém escolhe virar gay.
Assim como um gay ou lésbica não pode querer "se transformar" em heterossexual. Nem que a vaca tussa. Não rola. Isso é totalmente impossível. A pessoa nasce, vive e morre com a mesma orientação sexual, seja ela qual for, pau, cú ou xereca. Não rola essa tal “opção”.
Será que existe por acaso uma opção racial ? Uma loura, por exemplo, poderia resolver optar por se transformar em uma negona ? Ou vice-versa ? Não pode.
Existe ex-marido, ex-namorado, ex-amigo, ex-gordo, ex-rico, ex-pobre, ex-empregado, ex-patrão, ex-presidiário, ex-presidente, ex-puta. Mas não existe ex-viado.
Até existe gay que (diz que) come mulher. Mas isso não é ex nada. É só um viado comendo uma xereca.
Assim como uma ex-lésbica, isso também não tem a menor chance de existir.
Não existe um ex-gay e nem uma ex-sapata.
Só gay e sapata, pra sempre, forever.
Nesses casos não existe “ex”.

Mas o nosso amor é lindo.

2 love

24 junho 2008

Só eu não comi a Madonna



Parece que foi ontem ou anteontem. M
as já se passaram 16 anos.
Essas fotos ousadas e super poderosas da Madonna são de 1992. O fotógrafo é Steven Meisel, a direção de arte de Fabien Baron e se você curte arte erótica poderá ver todas as imagens bacanérrimas do famoso livro SEX clicando aqui.
Obviamente sou fã de crachá e carteirinha, macaco de auditório da Madonna. Não me venham malhar a moça, hein !
Mexeu com ela, mexeu comigo ! Já estou avisando !
Quem não gostar da Madonna é mulher do padre.


A dica é do suntuoso FABULON

Acorda, Mariquinha !


Capelinha de melão é de São João
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.
São João está dormindo, não me ouve não
Acordai, acordai, acordai, João !

BOTA

22 junho 2008

Chuva


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Ainda não sei exatamente por que vivo essa Second Life na Av. Copacabana.
Isso aqui me deixa feliz, me distrai, me acalma, me afasta do silêncio interno. Me dá a sensação de estar falando com pessoas que conheço (e não conheço) e que de alguma forma têm intimidade comigo.
Tenho uma boa escuta de mim mesmo. A gente tem que poder se dar esse luxo.
Sou capaz de ficar horas de bobeira, aparentemente sem fazer nada. Mas nesses momentos estou me vendo, me ouvindo e me inventando. Quem sou eu, quem não sou, quem eu penso que sou, quem vocês pensam que eu sou, do que gosto, de quem gosto, de quem não gosto, o que não quero e o que quero.
Meu nome não é Jôka.


Fotos - Jôka P.

20 junho 2008






Estrelas de Hollywood, starlets ambiciosas, beldades ninfomaníacas, rainhas do erotismo, dominatrix, mulheres zumbis, strippers lascivas, louras espetaculares, vampiras lésbicas e muitas garotas em apuros são apenas algumas das personagens que você pode encontrar no blog que é o um anti-depressivo virtual:



Atenção:
O uso abusivo desse blog pode causar dependência.

POP4

18 junho 2008

Quadrilha em Copacabana

Parece um arraiá dos cafundós do Brasil ?
Cachoeiro de Macacú ? Botucatú ? Brasília ?
Nada disso. Aqui é a Praça Serzedelo Correia, mais conhecida como Praça dos Paraíbas, bem no coração de Copacabana.

Aqui rola uma concorrida festa junina, com todos os troços bizarros e aqueles petiscos punks e gordurosos que uma quermesse de São João tem direito.
A festa acontece na pracinha diante da Igreja de Nossa Sra. De Copacabana e bem ao lado do sórdido e mitológico Porno-Shop Miami Show, com suas orgias lésbicas, seus vibradores estimulantes vaginais e as famosas cabines individuais para o prazer solitário, vício anti-social.

Haverá uma animada quadrilha, mas será a Quadrilha de Tião Medonho, que vai fazer um arrastão em todos os pertences dos participantes do nosso arraiá.
E no lugar da tradicional quadrilha, a feira paroquial de Copacabana também apresenta um grandioso show de piranhas salientes dançando o créu, inteiramente nuas.
Uma delas será rifada em benefício das obras sociais da igreja.

Salsichão na farinha, uma delícia por apenas 1 Real.

Come aqui, morre ali. Vai, tia ?

Ao invés dos tradicionais pés-de-moleque, a nossa festinha junina terá os moleques ao vivo e a cores, batendo a sua carteira e vendendo cheirinho da Loló, além de uma grande variedade de outras drogas ilícitas.

Os rapazes fantasiados de marinheiros orientais dão aquele toque gay, indispensável para animar o festança, com seus folguedos alegres e descontraídos.

Aqui não rola aquela manjada cigana pitonisa, tipo Zora Ionara, que lê a sua sorte nas cartas de Tarô.
Na nossa quermesse carioca temos a traveca popozuda Leidi Greicienne, consultora sexual, boqueteira e legítima mulher-salsichão.

A blogueira solitária e sisuda teve uma fortíssima indisposição estomacal e passou direto.
Não deu o menor papo e foi direto à Drogaria Pacheco para comprar um pacote de fraldão.


Fotos - Jôka P.

parquinho 5

16 junho 2008

Ela é mara !

Angela Ro Ro é a nossa Piaf. Uma artista carismática, intensa e poderosa.
Sabiam que ela é blogueira ?
Eu a conheci assim, como está na foto acima, no final das década de 70.
Yes, baby ! Uma gata com olhos verdes imensos e o talento proporcional a sua fúria.
Lembro dela descendo tabefes em uma garota, metendo porrada na namorada pelas escadas abaixo de seu apartamento em Copacabana. Sapata linda e furiosa.
Fui a vários shows da Ro Ro. Tietão, tinha os LPs (e-le-pês!) e sabia de cor as letras bacanérrimas de “Tola foi você”, “Escândalo”, “Amor meu grande amor” e principalmente “Balada da arrasada”.
Praticamente um hino.

“Arrasada, acabada, desprezada, torturada, maltratada, liquidada, sem estrada pra fugir.
Tenho pena da pequena que no amor foi se iludir. Tadinha dela!
Hoje vive biritada sem ter nem onde cair, do Acapulco à calçada ou em frente do Samir, ela busca toda noite algo pra se divertir. Mas não encontra não!
Transa modelito forte, comprimidos pra dormir.
E não acorda mais...”


Em um show que fez na quinta-feira passada, Ro Ro, em grande forma, falou sobre a sapatice na música popular brasileira: “A única cantora heterosessexual na MPB era a Jovelina Pérola Negra.”
É, pode ser. Ela deve até ter razão.
Pensei, pensei... hummm.
Ah, mas e a Vanuza, Ro Ro ? Vanuza não é sapata, é ?!
- Não. Mas também não é uma cantora de MPB, né, Jôka ! Essa não vale ! – afirmou Ro Ro, definitiva, do alto de seu mocassim tamanho 42.

E a Mara Maravilha, Ro Ro ? Cola um velcro ? Põe a aranha pra brigar ?
Essa monstrinha sem pescoço se entregou de corpo e alma a Jesus ! E sangue de Jesus tem poder, né ?

Mara é MARA !