28 maio 2005

Normal


Sempre quis ser diferente.
Desde pequeno, brincava de coisas diferentes, com meninos e meninas diferentes.
Queria aprender coisas diferentes, namorar pessoas diferentes.
Gostava de usar roupas diferentes, de cores e formas diferentes.
De fazer desenhos diferentes, de ver filmes diferentes, de ler livros diferentes.
De ouvir musicas diferentes.
Sempre trabalhei em coisas diferentes.
Aqui estou, depois de tanto tempo, igualzinho.
Querendo ser diferente.

3 comentários:

Anônimo disse...

Jôka,
também fui vítima do mesmo sindroma. Passei a vida tentando ser diferente, quebrando sempre todas as regras e pagando o enorme preço por isso. De um tempo prá cá, tenho descoberto que isso, ser diferente, é uma ilusão. Deus já nos fêz diferentes uns dos outros, e mesmo que tentemos ser iguais, continuaremos sendo seres únicos. Uma luta à menos, e a pressão diminuiu. Do momento que relaxei, a vida me retribuiu com coisas que antes não conseguia ver, pois estava cego querendo ser diferente, especial. A arte está na simplicidade e na consciência de sermos apenas aquilo que somos: preciosos seres únicos.
Saudades de Rostock. Bom domingo.
Claudionor

Anônimo disse...

Boa tarde, amigo Jôka! A criatividade, a imaginação, a originalidade são tesouros. O seu blog mostra que você tem todas elas e que lutou para não ser massacrado pelos padrões impostos socialmente.
Eu também tinha medo das ciganas quando elas tentavam me abordar no Rio. Acho que porque essas ciganas passam para a gente a sensação de farsa. Pois é, não se fazem ciganas como antigamente ou como nos filmes :)) Beijo da Ursa

Anônimo disse...

best regards, nice info
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