28 julho 2006

Lenda carioca - O Fantasma de Ibrahim

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Ibrahim Sued, o famoso jornalista e colunista social, tem a sua estátua em bronze bem na porta do Copacabana Palace, que ele tanto ajudou a eternizar.

Uma lenda urbana carioca conta que todas as noites, a estátua de Sued cria vida, entrando para passear pelos imensos salões de mármore rosado do hotel e tomar champagne Veuve Clicot, enquanto murmura :


“Sorry, periferia.
Os cães ladram e a caravana passa.
À demain, que eu vou em frente.

De leve.”


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Fotos - Jôka P.

27 julho 2006

Louro Cinza Médio


Dizem por aí que os meus dias estão contados.
Perdi a conta de quantas vezes precisei contar até dez para não falar o que já me contaram.
Alguns contam segredos, outros contam vantagens. Muitos contam comigo.
O Jôka deu uma saidinha e volta já. É vapt-vupt !
Os meus cabelos são uma canção de amor.

25 julho 2006

Tangerina

"- Olha a tangerina !
Olha a tangerina no capricho !"

- "Acho que tá saindo mais tangerina que cabide,

ô Clecimar !"

"- Tangerina ! Pacotão a 2 Reais !

Pacote menor, só 1 Real !"

"- Olha a tangerina madurinha !

Só na Av.Copacabana !

Quantas vai ?"

Fotos - Jôka P.

22 julho 2006

Copacabana

A Barraca da Dona Nilza

O Seu guarda

O Paulinho Rastafari

O Zé dos biquinis

Mrs. and Mr. Smith

Vai um chapéu aí, moça ?

Lucia Helena, Mariinha, Neuza Maria e Vani

Sombra, descanso e muito calor !

Aqui é lugar de gente feliz.

Aqui é o seu lugar.

Fotos - Jôka P.

21 julho 2006

Hoje é dia de rock

Foto - Pierre et Gilles
"Jôka,
Hoje foi o dia em que todo mundo lembrou de todo mundo.
Todo mundo virou amigo de todo mundo.
Não sou uma pessoa de muitas amizades. Nunca fui. E olha que, morando numa cidade em que todo mundo que se conhece na praia vira seu amigo de infância, isso é difícil. Apesar disso, tem pessoas que a gente gosta "de graça". Sou metida, entre outras coisas, a ser "sensitiva". E essa "sensitividade" sempre me fez gostar de vc. De graça. Do nada.
Vc é o que eu chamo de "alma boa".
Isso tudo foi pra te desejar feliz dia do amigo. E pra dizer que vc não merece todo aquele bafafá que está acontecendo lá na Avenida Copacabana. Deixe o barraco pra lá. Vc é muito maior do que tudo isso. Se precisar de um ombro algum dia, saiba que vc tem o meu, tá?
Bjo,
Carol "


Obrigado, Carol !
E também agradeço de coração a todos os amigos que me mandaram muitos, mas muitos e-mails de todas as partes do mundo, ou que deixaram comentários super legais nesse blog.
Sei que posso contar com vocês.
Eu acredito em anjos.
Mas mesmo sabendo que são todos meus anjos poderosos, que me protegem e só me querem o bem, não custa nada dar um reforço básico, né !

Xô !

20 julho 2006

Lexotan

Leitorinha me mandou e-mail cobrando uma atitude "mais do bem" de minha parte.
Com a carta eletrônica da querida leitora, cheguei a óbvia conclusão de que sou uma pessoa do mal por não reservar este espaço para conversinhas amenas, elogios, e coisas fofas – afinal, blogs são básicamente feitos de pessoas super fofas e meigas.
Pessoas do bem, que ficam melhores amigos em uma semana, deixam comentários diáriamente nos blogs chamando todo mundo de “minha querida” e “meu amadinho” e no dia seguinte tornam-se inimigos mortais.
Tenho uns (poucos) leitores(as) chatos(as).
São aquele(a) s que parecem ignorar as próprias verdades e se valem de mentiras sinceras para um dia, até acreditar nelas.
Pois bem, o post de hoje é pra você.

Você que adora um sentimento de rejeição básica e gosta de atrair piedade.

Você, que aponta o dedo pros outros e que não consegue nem olhar pro próprio umbigo.

Faz o seguinte, presta bem atenção: telefona pra aquela sua prima psicóloga e explica que sua fase oral ainda não passou. Ela vai entender perfeitamente.
A missa aqui é de corpo presente. Aqui eu não tiro onda com a cara de ninguém e não cuspo no prato em que comi.
Um pouco de bom humor e auto-crítica, por favor.
Não precisa nem passar amanhã, tá !

Jesus te ama, mas eu não.


Nesse post, promoção sensacional: ao deixar um comentário, a leitora ganha inteiramente grátis uma caixa de antidepressivos.



Ps: Um beijo pra Thammy Gretchen, que finalmente saiu do armário. Muito bem ! Valeu, garota !!!

PS 2: Homofobia não é só uma coisa baixa. Homofobia é crime.

18 julho 2006

Viva sem pelos !

Esse blog é patrocinado pelo
Salão de Cabeleireiro Unissex
VIVA SEM PELOS
Av. Copacacabana 610 lj. 22

Minha amiga, você sofre daqueles terríveis problemas de pilosidade indesejável e abundante ?

Seus pelinhos pubianos são rebeldes e teimam em sair pelos lados do maiô ?

Seu marido não suporta mais todo aquele constrangimento constante na hora agá de sua intimidade matrimonial ?

Chega ! Venha logo nos conhecer e viva finalmente sem pelos !

A NOSSA TABELINHA :
Axila + Buço ( a partir de ) R$ 12,00
Axila + Buço + Queixo - R$ 14, 00
Axila + Buço + meia-perna - R$ 23, 00
Axila + meia-perna + Virilha completa (!) - R$ 35, 00
Suvaco + Buço + Buça completa - R$ 40, 00
Mulher gorila super completinha - R$ 50, 00

Descontos super especiais para blogueiras e sócias que apresentarem a carteirinha desse blog.

Você já deu a sua raspadinha hoje ?

Uma virilha completa + Buço... alguém vai ?


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Fotos - Jôka P.

15 julho 2006

Exposição virtual


"Choose-me"
"Quarteto"
"The Vips"

"O Sagrado coração de Jesus" - Jôka P.

14 julho 2006

Um edifício chamado Chopin

Avenida Atlântica 1.782, bem ao lado do Hotel Copacabana Palace.


Reveillon costuma ser a primeira lembrança, quando se fala no Edifício Chopin, um dos endereços mais glamurosos, exclusivos e badalados do Rio.

É lá que a aristocracia carioca, os famosos, as new-celebrities, os ricos e o s novos ricos, as socialites de carteirinha, os políticos, suas (e seus) amantes se encontram no dia 31 de dezembro, para celebrar o Ano Novo.

Construido em 1956, o Chopin tem arquitetura moderna e foi o primeiro prédio de Copacabana a ter enormes janelas de vidro até o chão.

O edifício é tão conhecido que basta escrever seu nome no envelope (sem endereço mesmo) para a carta chegar sã e salva ao destinatário.

Só pra quem pode.

Lá, nem as empregadas domésticas se chamam Daienne.

Ser vizinho do Copacabana Palace é uma grande vantagem.
Graças a um acordo de cavalheiros, todos os moradores têm direito a usufruir dos serviços do hotel, desde que paguem uma insignificante taxa anual de R$ 5 mil por apartamento. Uma merreca.

Além de usar a piscina, os “sócios” ainda penduram as contas para o fim do mês, nos suntuosos restaurantes Cipriani e Pérgula, que ficam dentro do hotel.


—" O prédio ficou famoso por causa das festas. No réveillon, cerca de três mil pessoas sobe aqui. Adoro ser vizinha do Copa, vou à piscina nadar e almoço lá sempre. " — me contou uma amiga moradora, que me fez jurar anonimato.

(Ai, que loucura !)

Fotos - Jôka P.

12 julho 2006

A casa da Mãe Joana

Hugo Carvana está rodando o filme "A Casa da Mãe Joana" em Copacabana, com roteiro e direção dele.
Carvana me perguntou se eu não gostaria de acompanhar um dia das filmagens e fazer umas fotos para esse blog.
O que vocês acham que eu respondi ?
Luzes, câmera, ação !

Carvana acerta alguns detalhes com a sua hiper-tensa assistente de direção, que fuma como uma chaminé.

Aliás, em filmagens todo mundo ainda fuma muito !


- Vai uma graxa aí, Seu Paulo Betti ? No capricho !

- Peraí, o que é isso ? Produção ! Seguranças ! Um pivete está tentando roubar os meus sapatos ? Socorro ! Help ! Sai daqui, moleque !


- Pô, qualé, Seu Paulo Betti ! Num sô pivete não, Seu Paulo Betti ! Meu nome é Uéslei, Seu Paulo Betti ! Pô, discola pra mim aí esse celular, seu Paulo Betti ?! Tú num mi arruma um papel nesse filme aí pra mim, Seu Paulo Betti ?

José Wilker salta de sua limusine e quase pisa no pobre moleque.


O motorista de José Wilker é o Augustinho, que largou o taxi pra dirigir pro famoso ator.

- Vamos sentar aqui e fumar unzinho, patrão ?

- Aqui só tem gentalha ! Um monte de pobres Daiennes ! Tem uma pobre medonha babando no meu terno Armani ! Que nojo !


Em poucos segundos, as pobres pidonas Daienne, Suellen, Vivienne e Greicekelly estendem as mãos para pedir... qualquer coisa que fosse ...

- Dá ! Dá ! Dá !

- Vamos embora daqui logo, Augustinho ! - diz José Wilker apavorado. - Vamos sair daqui antes que essas Daiennes pidonas nos ataquem. Acho que essas pobres além de pidonas são antropófagas !



Mas já era tarde demais.

Em poucos segundos, aquelas Daiennes pidonas avançaram babando furiosamente nos dois, numa cena horrenda e dantesca.

Fotos - Jôka P.

10 julho 2006

Quem tem medo de Rita Cadillac ?

Não mintam e nem se façam de tolos !
Vocês se lembram daquela ruiva bonita e bunduda que dançava no programa do Chacrinha, com maiôs dourados cavadões e uns inacreditáveis penachos coloridos na cabeça ? Era a Rita Cadillac, rodando o dedinho indicador em direção a câmera e fazendo bico, enquanto o Velho Guerreiro sacudia a pança, cantarolando:
“Roda, roda, roda e avisa ! Um minuto de comerciais !
Alôôô, alôôô, Terezinhaaa ! É um barato a buzina do Chacrinha !”


A ex-chacrete Rita Cadillac, 5.2 turbinados, está divulgando o seu segundo filme pornô “A Primeira Vez de Rita Cadillac” , que chegou às locadoras neste mês.
Feito em Búzios, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, o filme traz La Cadillac em quatro cenas tórridas, inclusive de lesbianismo.
Numa delas, Rita aparece colando velcro ao lado da atriz pornô Lana Starck. Tenho muitas amigas queridas que adorariam estar no lugar de Rita.
Em outra cena, Rita contracena com Pit Garcia, o inacreditável ..."Garoto Beringela".

Rita estreou no cinema pornô em 2005 no filme “Sedução”, pelo qual ela recebeu R$ 500 mil, para quitar uma dívida.
"Ganhei um Big Brother. Mas não é um dinheiro fácil. É muito difícil fazer um filme assim", disse ela na época.
Há quem acredite que Rita já deu o que tinha que dar, mas eu discordo.
Ela ainda tem uma carreira brilhante pela frente (e por trás).

Rita Cadillac é o nome artístico de Rita de Cássia Coutinho. Ela nasceu no Rio, no dia 13 de junho de 1954.

Por sua fama de "rainha dos presidiários", ela fez uma ponta no filme "Carandiru" (2003). A filmografia extra-pornô de Rita Cadillac inclui "Carandiru" (2003),"Aluga-se Moças" (1982), "Tessa, a Gata" (1982) e "Asa Branca" (1980).