Linka aki, ó !

Blogar é interagir, ainda que virtualmente. Isso implica em receber visitas e assim que der, retribuí-las.

A gente sempre retorna um telefonema, uma visita. É o mínimo, o básico da educação. Ou será que a minha mãe exagerou quando me ensinou isso ?

Ué ! Só não contaram pra você ?

Não é mole manter um blog atualizado, mas ninguém é obrigado a blogar.

Nem vem com aqueles papos de que “estou tão sem tempo!”

Se você não gosta, ou não tem assunto, pode fazer mil outras coisas: um bolo, palavras cruzadas, escova de chocolate, tocha cubana, lavar aquele monte de roupas imundas, arrumar gavetas, ler, estudar, procurar um emprego, jogar paciência ou tomar um iogurte Actívia.

Você pensa que um blog é um arco-íris e que lá no final vai ter um pote de ouro ?
Sinto muito. Vou contar a verdade: não tem.
Babau !

***

Copiar e colar as imagens e fotos desse blog, que eu tenho um trabalhão pra Photoshopar, sem dar nenhum crédito, é no mínimo um atestado de total escrotice.

Mas só se copia o que presta. Et c´est fini !

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Não existe esse papo de “me linka que eu te linko”. Pega mal. Super mal.

Links só existem pra facilitar a leitura do dono do blog.
Links não são moedas de troca. Não se faz michê com links.

E o mais importante: links não se pedem. Links se conquistam.

***

A maioria dos blogs começa cheio de gás e acaba morrendo de inanição em no máximo um ano. Repara só.

É batata.

Imagens - Terry Rodgers

Em busca da Terra do Nunca

A chuva que cai há três dias não combina com o verão. E definitivamente não tem nada a ver com Copacabana.

Esse chuvaréu faz com que a Cindy se enrosque dentro de uma sacola de papelão. Ela fica melancólica, estática e vagamente depressiva.

Ou será que sou eu, me projetando na gata ?

O tempo sombrio me escurece as idéias. Me leva de volta à uma praia gelada do Norte da França. Lá raramente parava de chover e de ventar. E nunca havia sol.

Era um lugar à beira do Canal da Mancha, onde o tempo parou, como numa fotografia.

Em vez de tentar esquecer certas lembranças, o melhor é respirar fundo e mergulhar de cabeça nelas.

Tentar emergir do passado com mais serenidade. Menos desesperança.

E quem sabe, tendo um pouco de sorte, com mais sabedoria.

A ver navios

Olha só que visual: uma caravela, reprodução perfeita daquelas dos tempos de Dom João VI, passeia bem na beirinha do mar da Praia de Copacabana.

É uma homenagem ao bicentenário da abertura dos portos.

A Princesinha do Mar, os amigos turistas e nós, os cariocas, agradecemos emocionados.

Fotos - Jôka P.

Reconstruindo Clarice

Que mistérios tem Clarice ?

Clarice, 39 anos, nascida e batizada como Severina e photoshopada por mim, é a empregada doméstica da nossa amiga Liliane Paulamar.

Faça em casa, você mesmo

A Palpiteira, assim como alguns amigos e leitores desse blog elogiaram o "Gordo e o Magro" que aparecem na foto do post abaixo. Então coloquei fotos de algumas peças que pintei.

Essas estatuetas fazem parte do meu cotidiano, porque estão aqui comigo há muito tempo, sempre por perto, diante dos meus olhos.

"Laurel e Hardy" sempre me chamaram atenção desde criança. Na época eu ainda não percebia que eles eram um casal gay. Mas de alguma forma já simpatizava com essa dupla de comediantes bizarros.

As estatuetas são de gesso, originalmente brancas, e foram pintadas com tinta acrílica americana Liquitex, para telas. Como acabamento, uso spray nacional de verniz fixador semi-brilho Acrilex.

Essa cabeça pescoçuda é de fibra de vidro. Ela chegou às minhas mãos toda cinza clara.

A pintura foi meio complicada, criei desde a cor de pele até todas as feições, que não existiam.

Novamente usei a boa tinta acrílica Liquitex e um pouco de verniz de unhas Revlon da Gigi (nos lábios, pra dar o efeito gloss).

Esse cara super kitch é todo de gesso, comprei numa casa de macumba em Copacabana. Mas fiz um fashion-emergency e inventei um personagem pra ele. Pintei como se fosse um dandy aristocrático, assim meio improvável: êle é um espião do serviço secreto inglês - nada discreto - com calça e gravata de oncinha, cachimbo na mão e uma camisa super brilhosa roxa.

My name is Bond.

James Bond.

Blogueiros: nós na Globo.

O link da matéria sobre blogs e blogueiros.

Pra quem esperava me ver muito engraçadinho, cheio de marra, tipo aqueles personagens da Praça é Nossa... se deu mal, babau !

Sou sério, tímido, comportado e low-profile.

Sou assim, viu ! Praticamente um santo.

Zé Bonitinho

Esse é o lugar onde começa a Avenida Copacabana.

Um recanto legendário. Cercado de mistérios, protegido por uma muralha de seguranças truculentos e bem treinados.

Um local ultra secreto e cult onde raramente permito visitas.

Aqui só entram pouquíssimas pessoas.

Gente da minha família, raros amigos íntimos, além de meia dúzia de três ou quatro. E vocês. E a equipe de jornalismo da Globo.

Et voilá, c´est fini!

A entrevista que dei pro Jornal Hoje foi sobre blogs e blogueiros.

Fui logo avisando que não sou porta-voz de ninguém, viu !

Respondi a todas as perguntas sem pensar muito, numa boa.

Fui cool, natural e sincero, como costumo ser a maior parte do tempo.

As outras vezes estou mentindo descaradamente, como você e todos os blogueiros.

Só entre nós: o glamour dos holofotes me deu um suadouro mortal.

Quando vi, minha fabulosa camiseta de malha verde estava cheia de manchas nojentas de transpiração.

Um vexame.

O jornalista disse que eu não poderia trocar de roupa, por razões óbvias de continuidade.

Mas tenho uma tremenda falta de imaginação pra roupas, e felizmente possuo várias t-shirts idênticas. Uma gaveta atochada de camisetas hering verde-musgo.

Troquei a detonada por outra igual.

Meu problema de jatos de sudorese abundante foi contornado.

Não sei quando a reportagem vai ser exibida.

Me disseram que é uma matéria de arquivo pro Jornal Hoje (plim-plim, 1:15h da tarde, né ?). Então tá.

Se por acaso você assistir, por favor me dá um toque ?

Assim posso ver pelo menos naqueles iutubes da globo ponto com.

Agora vou nessa, estou super atrasado. Tenho que dar uma passadinha lá no Armani pra experimentar o terno que vou usar na entrega do Oscar.

Troço chato.

Fotos - Jôka P.

Sebastião do Rio

Pierre & Gilles

El Greco

Rodenbach

Jôka P.

São Sebastião, valoroso mártir, padroeiro e defensor da Cidade do Rio de Janeiro, protegei, com a vossa poderosa intercessão e rogai por nós, cariocas - assim como a todos os brasileiros.

Momentos de Glória

Uma jornalista do Jornal Hoje, da Globo, me ligou pra saber se eu toparia participar de uma matéria sobre blogs e blogueiros. Topei, né ! Eles vêm na segunda-feira de manhã. Tchan-tchan !
Querem gravar aqui no computador e também pediram pra fazer umas tomadas tipo “Jôka em ação nas ruas de Copacabana”.

Oh, céus ! Em ação ?!

Tomara que não me peçam nada assim muito explícito. Sou tímido e já avisei que não atuo em cenas de zoofilia, sado-masoquismo, ménage à trois, tocha cubana ou golden shower – só faço o convencional, o basicão.

Será que vou dar conta ?

Hummm... será que vai ser uma glória ?

Uma Gloria Pires ?

Uma Gloria Menezes ?

Alô, chiquérrimos ! Uma Gloria Kalil ?

Leite Glória, Leite Glória !

Eu só quero Leite Glória.

Tá boa ?

Tenho uma amiga que acha a Ildi Silva feia.

A amiga, enfática e definitiva: " - Feia não: hor-rí-vel !"

Sério ! Uggly Ildy ?! Alguém podia me explicar ?

Foto - Fernando Torquatto

Eu prometo

Gosto desse momento do final da tarde em que o sol se esconde atrás do mar, deixando um rastro de sombras que vão se alongando como fantasmas sobre a Praia de Copacabana.
O céu muda de cor muito depressa e o Copacabana Palace fica mais lindo ainda, parecendo aquela mansão assombrada e sinistra da Família Adams.

Tomei uma decisão. Só vou sofrer por uma coisa de cada vez.

E chega de saudade.

Fotos tiradas da janela.

Le Jardin des Tuileries

A minha vida é simples. Low-profile.
Um dia a gente consegue chegar à simplicidade.
Sou urbano. Totalmente urbano. Adoro Copacabana, com suas multidões. Aqui estou só. Comigo.

Em 1975, eu tinha 17 anos. Um jovem carioca, classe média, média alta, estudava no Andrews, cabelos enormes, já aprontava todas, mas todas mesmo. Sexo, drogas e Rock´n roll. Bem mais sexo que drogas. E só algum Rock´n roll.

Em 1980 tinha 22 anos. Sou da geração 80. Punk, new-wave. Bette Davis eyes. Foi nessa década que vivi os meus momentos mais legais. E também os mais ilegais, os mais apaixonados, mais inesquecíveis. Tudo isso com intensidade. Heavy, baby, heavy !

Morava na França. É bacana ter vinte e poucos anos e estar apaixonado.

Principalmente quando a gente é correspondido. E está em Paris.

Fui muito feliz, infeliz, encontrei e perdi a pessoa que amei.

Conheci a alegria do melhor encontro e o desespero do pior adeus. A vida e a morte.
Nunca mais serei assim, tão jovem, novamente.

E então ? E depois ? Não há então. E nem depois.

Hoje estou aqui e não estou.

Hoje sou invisível.

Fotos - Miguel F.

Ela é carioca

Garota carioca na Praia do Leme

Fotos - Jôka P.

Todas as DAIENNES do mundo

Nomes das sisters do BBB 8 : Gyselle, Jaquelinne, Thallita e Thatiana. Sentiu o nível ? Trés chic, n´est-ce pas ?

A fina-flor da piranhagem.

Teste do dia

Entre no Google Images .

Digite DAIENNE e clique em “Pesquisar imagens”.
Agora adivinhe aonde você vai chegar.

Já adivinhou, né ?

Não perca ! Entrevista com Suellen