31 outubro 2008

Desconstruindo Jôka P.

Nunca sei até onde posso ir, escrevendo aqui. Tem que existir algum limite para essa exposição pessoal, mas sinceramente não conheço.
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Muitas coisas que escrevo nesse blog são reais e outras nem tanto. Alguns fatos e pessoas que aparecem aqui existem, outros não. Mas, mesmo sem dar os verdadeiros nomes aos bois, tudo isso é, de alguma forma, a pura verdade pra mim.


Gosto de ter uma vida previsível. Preciso de uma rotina. Quero saber como vai ser o meu dia, o que vai acontecer, onde vai ser, quando vai ser. Tudo tintim por tintim.
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Uso sempre tênis, camisetas e jeans. Todos praticamente iguais. Acho uma maluquice ser acumulativo e ter muitas roupas, montanhas de livros, pilhas de dvds, camadas de coisas. Detesto quaisquer tipos de coleções.
Pra mim, menos é definitivamente mais.
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Depois de tanto tempo solteiro, passei a ter vários hábitos impossíveis de serem modificados.
Com a idade melhorei em algumas (poucas) coisas e piorei muito em outras.
Basicamente não sou mais o mesmo. Mudei tanto, mas tanto, a ponto de muitas vezes nem me reconhecer.
Sou outro. Ou outros. Sou uma multidão. Eu, tu, ele. Nós, vós, eles.

Não acredito em deuses. Não tenho religião e nem me sinto na menor obrigação de ter. Deuses (e deusas) são uma invenção dos homens. Só existem pra quem acredita, portanto pra mim não existem.
Acredito nas energias da natureza. E de vez em quando, até acredito em mim. Mas mesmo assim, nem sempre.

29 outubro 2008

Me use (e abuse)

Na década de 60, 3 jovens religiosas decidiram formar uma banda musical com canções enaltecedoras de louvor ao senhor. O trio se chamou “Jesus me use”.
Fizeram algum sucesso se apresentando em templos e congregações, até que uma revelação escandalosa acabou definitivamente com a festa: as meninas eram travestis.
Em pouco tempo a bandinha caiu em desgraça e foi parar no beleléu.
Esse post é uma homenagem ao corajoso trio de travecas-gospel, que acreditou (em vão) que a fé pode mover montanhas.



Imagem: Elza explícita do La Dolce Vita

27 outubro 2008

Sold Out !

Más notícias: não há mais nenhuma suíte-cobertura de frente pro mar disponível para o próximo réveillon no Copacabana Palace. Todas elas já estão definitivamente reservadas (por R$ 59.700, 00 - embora todo mundo fale em crise financeira).


Mas calma, não se afobem ! Nem tudo está perdido.
Ainda têm alguns apartamentos um pouquinho mais simples no hotel, todos com vista deslumbrante pra Praia de Copacabana, por apenas R$ 27.540,00 - o pacotão completo.

É pegar ou largar.

25 outubro 2008

Bandoca

Não consigo mais apagar nenhum comentário aqui no blog! Sabe aquele ícone da "lixeirinha", onde a gente clica para deletar os comments? Então, a minha "lixeira" desapareceu! Sumiu de uma hora para outra, sem mais nem menos ...puf...!
Já fiz o login normalmente e ainda assim ela não aparece.
Será que isso é definitivo? Será que é encosto?
O que eu devo fazer para recuperar a minha lixeira deletadora de comentários? Alguém saberia me ajudar?

Photobucket

Deprimi.

Ganhei essa bandeja bacanérrima da Môka! É uma “Bandoca”, feita pela Lidoka – quem é do tempo das “Frenéticas” certamente vai se lembrar dela.
A minha é o modelo Copacabana.
Se você quiser dar uma olhada no site da Lidoka, clica aqui no Bandoca.

BeiJôka !

21 outubro 2008

O que é que eu posso dizer quando um amigo-irmão larga a novela que está escrevendo, as gravações de Toma-Lá-da-Cá e mais uma infinidade de ocupações inimagináveis pra vir me visitar de surpresa, bem no meio da tarde ?

E como é que eu me sinto quando ainda por cima ele traz de presente uma cesta imensa repleta de guloseimas importadas, tão suntuosas e caras que parecem até destinadas à um mega-pop-star ?

Ele não pode ser mais querido, generoso e legal.


Legalmente louro.


20 outubro 2008

Reconstruindo Jôka P.

Já estou em casa. O meu lado nerd me trouxe direto até o computador, antes mesmo de desfazer as bagagens (que não eram poucas).
Como estive praticamente sem internet, só agora pude ver as mensagens bacanérrimas que me deixaram aqui e no Orkut. O carinho de vocês foi uma força definitiva pra minha recuperação.
Tudo o que aconteceu foi bem difícil - e em alguns momentos me senti pior que um escovão de limpar latrinas.
Mas quando achava que o bicho estava pegando e que eu ia morrer, fechava os olhos e repetia um mantra poderoso, até a dor passar:
“Vaso ruim não quebra. Vaso ruim não quebra. Vaso ruim não quebra. Vaso ruim não quebra....”

14 outubro 2008

Silêncio Hospital

Ficar doente talvez seja ainda pior do que estar gordo. É páreo duro - o primeiro caso, põe em risco a nossa vida, e o segundo a nossa auto-estima, além de arruinar grande parte do nosso guarda-roupa.
Estou teclando da UTI de um hospital em Copacabana - com grande dificuldade, cheio de fios e dutos intra-venosos. Depois de pegar um chuvão com vento forte, tive febre de 40 graus durante 4 dias, que evoluiu em uma pneumonia aguda. Môka foi quem me arrastou até aqui, tomou todas as decisões, meteu o pé na porta, está ao meu lado e mais uma vez salvou a minha vida. Já perdi a conta das vezes em que a força de minha irmã foi definitiva para a minha sobrevivência.
Não tenho a menor previsão de alta, e nem sei quando volto a olhar esse blog.
Estou teclando de um laptop emprestado.
Vou ficar feliz se puderem deixar um alô pra Gigi, a minha mãe e pra Môka.
I will survive. Um beijo pra todos, queridos.

10 outubro 2008

A noiva de Copacabana

O balaco rolou em uma esquina de Copacabana, lá pelas oito da noite.
Um carro pendurado de latas, com um casal de noivos acompanhado por um séqüito de outros automóveis.
A noiva-pretty-woman era
uma das garotas de programa da casa de saliência logo ali em frente.
O noivo, todo pimpão, um gringo vermelho-lagosta.

Com fogos de artifício e música brega de motel, o casal foi declarado marido e mulher no meio da rua, numa festança animadona que foi até altas madrugadas. Teve champagne, cerveja, caipirinha e muita dança, com aquela alegria das convidadas e madrinhas, quase todas coleguinhas de trabalho.
O casal até já partiu em lua de mel. Parece que vão morar nos States.
Os meus votos mais sinceros para que os nubentes sejam muito, mas muito felizes. E para sempre.

08 outubro 2008

Tipo assim

Se nem você acha o seu próprio blog bacana, então não sou eu quem vai achar. Aperte o delete !

Vá, Gina !

05 outubro 2008

O sol por testemunha

"Cidade Maravilhosa" é o nome artístico do Rio de Janeiro.



Vai uma água de côco aí ?


fotos - Jôka P.


Ab Fabs

Olha só as fotos que a Môka, minha irmã, me mandou.
Essa boutique em Amsterdã se chama Copacabana. As roupas são cafonas, bem caidinhas, mas é engraçado que eles vendem biquínis e até cangas estampadas com o calçadão de Copacabana.
Quem será que compra isso lá na Holanda ?

Agora o mais hilário de tudo são as duas doidas, malucas, desarvoradas, loucas, piradas na foto abaixo.
Posso sentir o cheiro de whisky e de fumaça daqui.

Não sei quem é a mais louca, a Môka ou a Amy. Loucas de internar. Um tatú cheira o outro. Farinhas do mesmo saco.
Tirem a Gigi da sala. Tirem depressa a Gigi da sala !
Tomara que a minha mãe não veja isso. Tomara.

Fotos da Boutique - Denise Toledo

03 outubro 2008

Dando o Orkut

Sei que é muito brega, super cafona, coisa de pobre e tal, mas só hoje fiz um perfil no Orkut .
Na verdade eu já tinha um enderêço super antigo, que existia há séculos, mas era só uma página vazia, não tinha nada, nem nome.
Sinceramente, nem sei direito pra que serve aquilo.
É pra deixar recadinhos, né ?
Assim tipo: "Oiê, miguuuxo" !? "Oiê, fofuuuxo" !?
Sério ? É só pra isso ?
Humpf... ainda não entendi qual é a graça desse troço.

O que é aquela coisa no início da página que pede: “Defina o seu status”?
Status ? Como assim ? Que status ? Status social ?
O que é que tem que escrever ali ?
Depois me expliquem as utilidades e os macetes do lance, tá ?!
Não sei nada, estou boiando. Conto com vocês.
Se quiserem “entrar no meu Orkut” é só
clicar aqui.