Eu tenho uma ligação afetiva com você. Pode parecer uma maluquice sem pé nem cabeça, mas é verdade, juro.
Sinto a sua falta, sofro de saudades, morro de ansiedade, de tristeza, de raiva, pulo de alegria, de encantamento, de entusiasmo, de admiração. E principalmente sinto um grande carinho por você, que vem aqui, me visitar, e ler essas bobeiras que eu escrevo.
Poucos, pouquíssimos dos que me visitam, me deixam indiferente. Não é o seu caso. Acho que conheço bastante você, tintim por tintim, ainda que virtualmente. Algumas vezes me sinto até bem íntimo. Tipo assim.
Com muitos problemas na vida “real”, me recuso a trazer pra cá um tom melancólico. Detesto aquele nhé nhé nhé dos tristonhos, dos depressivos, dos coitadinhos. Eles são desnecessários e patéticos.
Hoje não estou nem um pouco a fim de gracinhas, porque me sinto sem graça alguma. E falta de humor, pra mim, é sinônimo de pouca inteligência e nenhuma educação. Então vou ficar quieto. Calado. Na minha.
Se você ainda tiver um minuto, olha, é rapidinho, então deixa só eu lhe dar um toque: não perca o seu tempo com gente que não vale à pena. Diga não. Se você não souber, repita em frente a um espelho, cem vezes: não, não, não. Se for preciso, repita mil, dez mil vezes.
Não diga que não gosta sem antes saber o gosto. Procure experimentar de tudo. Descarte definitivamente o que não lhe agradou e repita infinitamente o que lhe der mais alegria. Essa parte é super fácil.
Fale com estranhos. Não tenha medo. Tenha prazer.
Diga sim. Se tiver dificuldade, repita internamente: sim, sim, sim.
Divirta-se. Divirta-se. Divirta-se. A vida é curta demais pra gente ser triste.
Vai por mim. Acredite. Eu sei do que estou falando.