“Bem como dizia o comandante, doer, dói sempre.
Só não dói depois de morto, porque a vida toda é um doer.
O ruim é quando fica dormente.
E também não tem dor que não se acalme – e as mais das vezes se apaga.
Aquilo que te mata hoje amanhã estará esquecido, e eu não sei se isso está certo ou errado, porque o certo era lembrar.
Então o bom, o feliz se apagar como o ruim, me parece injusto, porque o bom sempre acontece menos e o mau dez vezes mais.
O verdadeiro seria que desbotasse o mau e o bom ficasse nas suas cores vivas, chamando alegria."
Só não dói depois de morto, porque a vida toda é um doer.
O ruim é quando fica dormente.
E também não tem dor que não se acalme – e as mais das vezes se apaga.
Aquilo que te mata hoje amanhã estará esquecido, e eu não sei se isso está certo ou errado, porque o certo era lembrar.
Então o bom, o feliz se apagar como o ruim, me parece injusto, porque o bom sempre acontece menos e o mau dez vezes mais.
O verdadeiro seria que desbotasse o mau e o bom ficasse nas suas cores vivas, chamando alegria."
Dôra, Doralina
Raquel de Queiroz – 1975
Raquel de Queiroz – 1975
O Guilherme foi pro andar de cima. Virou anjo. Virou luz.
Dizem que a dor da gente não sai no jornal. A minha sai.
Aqui o tempo para.
Como em uma fotografia.
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